Estamos contigo, até breve...

Aquela grande amiga que me desabafava, aquela amiga que sempre foi como se fosse uma irmã para mim, aquela amiga com que eu podia desabafar, aquela amiga que sempre tive no meu peito, arrependo-me ainda hoje de ter sido estúpido com ela as vezes, mas não me arrependo de lhe ter dado apoio quando ela mais precisava, não me arrependo de ter partilhado com ela tantos momentos felizes, em que nos riamos por piadas secas, sem graça que ás vezes alguém contava, e que ela me dizia: “ Oh kart, tu és demais”ou “kart, dá-me um cigarro”, simplesmente dou valor agora a todas as palavras dela, a todos os conselhos dela; pelas bebedeiras que apanhamos juntos, por ter afogado as lágrimas dela e ela afogado as minhas, por nos abraçarmos quando mais precisávamos, por ter falado com ela sobre tanta coisa, por ela me conhecer tão bem, que ainda hoje acho que mais ninguém me conhece tão bem como ela, ela era e CONTINUA a ser como uma irmã para mim e quando acordares, toda a gente que disse que já tinhas morrido vai ter vergonha na puta da cara e vais ver amiga, estaremos em cima de ti, colados a ti, abraçaremos-te com toda a força que temos, com toda a união que precisamos neste momento, porque todos os teus melhores amigos te adoram, te querem ver a nosso lado com um sorriso lindo na cara, temos muitas saudades tuas, até breve…

Conhecimento da irmã....

Em certos dias pensava
e em ti imaginava
de como serás,
bonita ou feia,
de quando nos encontrarmos,
como a mim me falarás
mal ou de maneira meiga.

Quem me dera que um dia
te encontrasse
e tu de mim gostasses,
de uma nova vida me ria
e eu nunca mais te largaria.
Esse teu olhar
que de certo
mais força me daria,
levava-te comigo
para cidades até nunca visitadas
convivia contigo
e falava-te de coisas
até nunca desabafadas
e até nunca concretizadas.

Sei que não estás longe daqui
e sei também
que estás bem,
mas queria saber o que vai
na tua cabeça.

Pensar em ti dá-me esperanças,
de ter alguém quem cuidar
e dar palavras mansas
numa vida de se matar
de violência e de pouca semelhança
à minha que foi de muita tristeza,
mas com momentos de alegria,
ao contrário da tua,
que deves ter tido muita dureza
para enfrentar momentos diabólicos.
Mas nos meus braços
deixarás esses momentos melancólicos.

Com o ar suave que esfrega nos traços
do teu rosto inimaginável,
é o compositor da vida
traçada de forma já desalinhável.

O dia de te conhecer
chegará velozmente,
enquanto penso no que te dizer
em que de ti vou sempre gostar
mesmo que não estejas perto
para eu te abraçar,
mas ao menos para te aconselhar,
de coisas que não faças certo.


Gosto da ideia de chamar-te
de “minha mana”
pois assim posso acarinhar-te
de forma humana.